A sonda da americana Juno enviou para a Terra sua primeira foto de Júpiter desde que, na semana passado, entrou na órbita do maior planeta do Sistema Solar.
Júpiter e três de suas luas principais
Foto: Júpiter e três de suas luas principais
A imagem mostra Júpiter parcialmente iluminado pela luz do sol, junto com três de suas chamadas grandes luas - Io, Europa e Ganímedes. O outro quarto grande satélite natural, Calisto, está fora do enquadramento.
A foto foi tirada no domingo, quando a sonda estava a 4,3 milhões de quilômetros de distância do planeta.
Juno está atualmente ganhando distância do planeta em sua órbita, mas voltará a se aproximar dele em agosto, o que possibilitará imagens melhores e mais detalhadas.
Sonda Juno chega a Júpter
Foto: BBC / BBCBrasil.com
No momento, os cientistas estão satisfeitos em saber que o equipamento da sonda está funcionando depois de enfrentar o ambiente altamente radioativo de Júpiter durante as manobras de inserção na órbita, em 5 de julho.
O comando da missão está testando todo os instrumentos de Juno para checar seu status. A sonda passará por meses de calibragem e ajustes do equipamento antes de começar o período mais "sério" de estudos de Júpiter, em outubro.
Será o mês em que a sonda fará uma nova manobra que a colocará em uma órbita mais próxima ao planeta, durante 14 dias. A espaçonave dará 30 voltas ao redor de Júpiter, e em muitas das passagens ficará a menos de 5.000 km de distância.
Na imagem enviada para a Terra, ficam evidentes as camadas atmosféricas de Júpiter. Também pode-se notar a Grande Mancha Vermelha - uma tempestade de proporções colossais que há centenas de anos ocorre no planeta gasoso.
Nos próximos 18 meses, Juno tentará entender como Júpiter "funciona". Os cientistas querem estudar o interior do planeta. Suspeita-se que sua estrutura e composição química contêm pistas fundamentais sobre a formação do planeta, há 4,5 bilhões de anos.
Juno deve orbitar ao redor de Júpiter mais de 30 vezes
Foto: Nasa
O veículo da Nasa, a Agência Espacial Americana, completou com sucesso uma arriscada manobra de 35 minutos que deixou os cientistas com os nervos à flor da pele: acionar motores para frear a sonda e permitir que fosse atraída pela gravidade do maior planeta do Sistema Solar.
"Juno, bem-vindo a Júpiter", gritavam os cientistas no centro de controle de missão no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), em Pasadena, na Califórnia, mal a sonda emitiu "batimentos" - sinais sonoros - confirmando o sucesso da operação.
"Estou muito emocionado. Toda a equipe está emocionada. Foi uma jornada incrível", disse o líder da equipe, Scott Bolton.
"Finalmente, estamos lá. Júpiter é o rei do nosso sistema solar, o maior (planeta). Queremos ver o que contém, como se formou, conhecer seus verdadeiros segredos. Mas esses segredos são bem guardados por Júpiter."
A missão custou U$ 1,1 bilhão e tem como objetivo desvendar os mistérios sobre a origem e evolução de Júpiter, na expectativa de se aprender mais sobre a formação de outros planetas.
A sonda é batizada em referência à mitologia greco-romana, segundo a qual Júpiter se rodeou de um véu de nuvens para esconder sua maldade. Foi a mulher dele, a deusa Juno, quem conseguiu adentrar esse véu e revelar a natureza real de Júpiter.
Como na mitologia, Juno deu nas primeiras horas desta terça-feira o primeiro passo para penetrar as espessas nuvens de Júpiter - onde passará 18 meses analisando informações.
Segredos de Júpiter
Júpiter é 11 vezes maior do que a Terra e tem 300 vezes a massa de nosso planeta. O planeta precisa de 12 anos terrestres para completar uma volta em torno do Sol, mas um dia em Júpiter é equivalente a apenas dez horas na Terra.
Nas próximas semanas, a sonda deve enviar mensagens da missão pioneira - diversos equipamentos tiveram de ser desligados na terça-feira em preparação para a arriscada manobra que colocou Juno mais próxima de Júpiter.
Os cientistas acreditam que Júpiter foi o primeiro planeta a se formar após o Sol, e eles esperam que isso dê pistas sobre a formação de outros planetas.
A missão visa descobrir se há um núcleo sólido ou se os gases simplesmente se comprimem em um estado mais denso no centro do planeta.
Também deve fazer novas descobertas sobre a Grande Mancha Vermelha - a tempestade colossal que já dura centenas de anos no planeta. Juno deverá esclarecer qual a profundidade desta tempestade.
Juno é apenas a segunda sonda a entrar na órbita de Júpiter. A sonda Galileo passou oito anos pesquisando o planeta e suas muitas luas. Mas, exceto por um veículo lançado de paraquedas na atmosfera de Júpiter, a Galileo não tinha as ferramentas que Juno tem para analisar o que acontece abaixo das nuvens do planeta.
'Armadura'
Mas mesmo tendo cumprido a delicada missão de entrar na órbita de Júpiter, a sonda vai entrar em um ambiente hostil e desconhecido.
Para enfrentar esse desafio, a sonda Juno carrega seus elementos eletrônicos mais sensíveis e sistemas de controle dentro de uma caixa de titânio de paredes espessas.
A engenheira do JPL Heidi Becker afirmou que o sucesso da missão vai depender totalmente da proteção que a sonda Juno recebe de sua "armadura".
"(Sem isso) Juno enfrentaria uma radiação de mais de 20 milhões de rads, que é como se um ser humano fizessem cerca de 100 milhões de radiografias dentais em pouco mais de um ano", afirmou.
Nenhuma outra sonda movida a energia solar funcionou tão longe do Sol e por isso Juno tem painéis tão grandes
Foto: Nasa
Mas a sonda da Nasa só conseguirá obter os dados que os astrônomos querem quando chegar a 5 mil quilômetros acima da capa de nuvens - nunca uma sonda vai ter chegado tão perto de Júpiter.
Uma das buscas mais importantes de Juno será determinar a abundância de água na atmosfera, um indicador de quanto oxigênio havia na região do Sistema Solar onde Júpiter estava quando se formou.
A entrada em órbita da sonda colocará Juno em uma grande elipse em volta do planeta, que deve precisar de cerca de 53 dias para completar uma volta inteira.
No meio do mês de outubro, deve ocorrer uma segunda frenagem da sonda para diminuir a órbita para apenas 14 dias. E é a partir daí que as grandes descobertas devem começar.
A Nasa planeja continuar com essa missão até fevereiro de 2018.
O controle na Terra então dará ordens para que a Juno encerre suas operações e caia na atmosfera do planeta.
Um supertelescópio no Deserto do Atacama observou pela primeira vez a formação de um anel de neve após a explosão de uma estrela.
O Telescópio Alma (sigla para Atacama Atacama Large Millimeter/Submillimeter Array) fica a 5 mil metros de altitude e mostrou com detalhes o surgimento da camada de neve na estrela V883 Orionis.
O anel de neve se formou a uma distância maior do que o normal, o que possibilitou a observação
Foto: NRAO/AUI/NSF / BBCBrasil.com
Segundo os cientistas responsáveis pelo telescópio, o anel de neve se formou dentro do chamado disco protoplanetário - material denso formado de gás e poeira que circunda estrelas novas e é responsável pela formação de planetas.
A descoberta, publicada na revista cientifica Nature, pode ajudar nas pesquisas sobre a formação e evolução dos planetas.
Os cientistas acreditam que essas explosões sejam um estágio da evolução da maioria dos sistemas planetários - ou seja, esse pode ser apenas o primeiro registro de um fenômeno relativamente comum.
Temperatura
O anel de neve marca o local do disco onde ocorreu uma grande queda de temperatura.
Com o aumento na luminosidade da estrela, a parte interna do disco esquentou, empurrando esse anel gelado para uma distância dez vezes maior do que o normal para uma estrela em formação, o que teria possibilitado a observação do fenômeno pela primeira vez.
Explosão da estrela V883 Orionis levou ao fenômeno
Foto: ALMA / BBCBrasil.com
O resultado é que dentro dos discos há vapor de água, que na parte externa dos anéis congela em forma de neve.
Essas linhas que são importantes porque definem a estrutura e arquitetura básica dos sistemas planetários como o nosso. Elas normalmente estão localizadas a uma distância de três unidades astronômicas da estrela - cada unidade astronômica corresponde a 150 milhões de quilômetros.
Mas na observação feita pelo Alma na V883 Orionis o anel de neve está localizado a mais de 40 unidades astronômicas da estrela central, o que teria facilitado a identificação do fenômeno.
Como se trata de uma estrela em estágio de formação, as explosões provocam temperaturas altíssimas e muita luminosidade por causa da transferência de material do disco para a parte interna do astro.
Essa temperatura alta teria esquentado o disco, o que afastou o anel de neve a uma distância maior do que o normal.
"Os registros do Alma vieram como uma surpresa para nós. Nossas observações foram feitas para identificar fragmentos dos discos que poderiam nos ajudar nas pesquisas sobre a formação dos planetas. Não vimos nada disso, mas em contrapartida encontramos o que pode ser um anel a 40 unidades astronômicas", afirma o cientista responsável pelo estudo, Lucas Cieza.
Na estrela solar - que deu origem ao nosso sistema Solar -, esse disco protoplanetário estava entre as órbitas de Marte e Júpiter.
Isso explica porque os planetas mais rochosos (como Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) se formaram dentro do disco, enquanto os planetas mais gasosos (como Saturno, Urânio e Netuno) se formaram do lado de fora.
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) voltou a discutir nesta quarta-feira (6) o PLS 379/2013, que trata sobre a atualização das regras referentes à escolha de dirigentes das instituições de ensino superior. A reunião foi conduzida por Cristovam Buarque (PPS-DF) e o projeto é relatado pelo próprio senador.
Cristovam deixou claro na abertura da audiência que encara a proposta exatamente como uma "reavaliação" das regras atuais, algo que percebe como "natural" uma vez que o atual sistema vige há cerca de 30 anos.
Para ele, o maior desafio não só do sistema universitário como da sociedade como um todo é buscar a inserção mais radical possível da universidade na democracia, uma vez que elas no seu entender "pertencem à comunidade". Para o senador, até mesmo a adoção do voto universal nas eleições para reitores, em vez de um modelo paritário ou proporcional, é algo que pode ser debatido neste momento.
A posição da UNE
Iago Montalvão, diretor de Relações Institucionais da União Nacional dos Estudantes (UNE), defendeu que a nova legislação estabeleça eleições "de fato diretas e paritárias" para reitores nas universidades. Para ele, no modelo atual não existe uma eleição na comunidade acadêmica envolvendo professores, funcionários e estudantes, mas apenas uma "consulta", o que a entidade vê como "um déficit de democracia".
— É estabelecida uma lista tríplice que é enviada ao poder Executivo, a quem cabe decidir. A existência dessa lista tríplice já deveria ter sido revogada — defendeu.
Montalvão admitiu que até hoje o Poder Executivo, em especial o governo federal, tem acatado a posição da comunidade universitária e escolhido como reitores os primeiros colocados nas listas, mas ainda assim a entidade defende o fim desse modelo.
— Ninguém sabe o que vem por aí, especialmente em uma quadra como a atual, em que há um evidente ataque ao Estado Democrático — acredita o representante da UNE.
A entidade quer que as eleições diretas para reitores, num modelo paritário, também sejam adotadas nas universidades e faculdades privadas. E que a nova lei também abra mais espaço para estudantes e funcionários técnico-administrativos nos Conselhos de gestão dentro de cada instituição.
Posições semelhantes foram as defendidas pelo representante da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior (Fasubra), Antonio Alves Neto. Para ele, além de adotar regras mais democráticas nas eleições para reitores, o maior desafio do sistema universitário seria a modernização dos Estatutos internos em diversas instituições, muitas ainda convivendo no entender da entidade "com entulhos autoritários típicos da época do regime militar".
"Cinco Linhas"
Outro participante da audiência foi Alan Barbiero, secretário de planejamento e gestão de Palmas (TO) e ex-reitor da Universidade Federal de Tocantins. Ele defendeu a votação pelo Congresso Nacional de um novo regramento "sintético, de cinco linhas", que estabeleça princípios básicos mínimos nos processos de escolha e preserve ao máximo a autonomia universitária.
Ele também compartilha da visão de que o modelo atual de escolha dos reitores estaria "defasado" e provocando "transtornos" no funcionamento normal de diversas instituições, especialmente nas que são ligadas a governos estaduais e por vezes tem até o processo "judicializado".
— Isso tem que mudar o quanto antes, mas pra melhor. Precisamos de um modelo que induza a escolha de reitores preparados, conhecedores de administração, mas que principalmente entendam de fato de universidades e sejam politicamente hábeis — defende.
Ele também critica o fato da proposta inicial do PLS no seu entender "conceder total autonomia ao setor privado e prever regras mais restritas ao setor público" no que tange à escolha dos reitores.
— Isso vai contra a Constituição. E defendo uma legislação mais simples porque temos muitas realidades diferentes em nosso território, que se refletem também no sistema universitário — disse.
Barbiero também manifestou uma posição favorável à ampliação da participação de ex-alunos, movimentos sociais e setor privado nos Conselhos de gestão em cada universidade, por seu potencial "democratizante e de oxigenação".
Paul Erdős nasceu na capital da Hungria, numa família de origem judaica, mas não praticante. Erdős era filho único. Os pais tiveram mais duas filhas, mas elas morreram de escarlatina (uma variante do sarampo) alguns dias antes de Paul nascer. Os pais eram professores de Matemática, e Erdős demonstrou desde cedo a aptidão para a atividade matemática; aos quatro anos conseguiu descobrir sozinho algumas propriedades dos números primos.
Em 1914, o pai, Lajos, foi capturado pelos russos num ataque às tropas do Império Austro-Húngaro, e passou seis anos na Sibéria como prisioneiro. A mãe, Anna, excessivamente protetora por causa da perda das filhas, manteve Paul longe da escola durante a maior parte dos primeiros anos e foi contratado um professor para o ensinar em casa. Em 1920 Lajos Erdős voltou do cativeiro e continuou a educação do filho em matemática e inglês.
Apesar das restrições que existiam na Hungria impedindo os Judeus de entrar na universidade, Erdős conseguiu entrar em 1930. Recebeu o doutoramento em 1934. Os sentimentos antissemitas eram comuns na Hungria da década de 1930, e teriam levado Paul a sair do país; foi fazer um pós-doutoramento emManchester, Inglaterra. Em 1938 aceitou uma posição académica em Princeton, Estados Unidos. Mas a administração considerou-o pouco convencional, e não lhe renovou o contrato. Foi por esta altura que Erdős começou o hábito de viajar de campus para campus que caracterizou a sua carreira[5] .
Um incidente digno de nota ocorreu em 1941, em Long Island, quando Erdős e outro matemático se envolveram numa discussão sobre uma questão da teoria matemática, e nenhum deles reparou que estavam perto de instalações militares. Foram presos por entrarem numa zona militar. Suspeito de espionagem, Erdős ficou com registo no FBI.
As contribuições de Erdős para a Matemática são numerosas e variadas. Mas não era um grande teórico; preferia resolver problemas. Acreditava que as sofisticadas teorias matemáticas não podem cobrir toda a matemática, e que há muitos problemas que não podem ser atacados por meio delas, mas que podem ser resolvidos por métodos elementares.[7] Os problemas que mais o atraiam eram problemas de análise combinatória, teoria dos grafos e teoria dos números. Não resolvia problemas de qualquer maneira, queria resolvê-los de uma forma simples e elegante. Para Erdős, a prova tinha que explicar por que o resultado é verdadeiro, e não ser apenas uma sequência de passos sem ajudar a entender o resultado.
Profissionalmente, Erdős é mais conhecido pela sua capacidade de resolver problemas extraordinariamente difíceis. O seu estilo característico consistia em resolver problemas de uma forma elegante e visionária. Recebeu o Prémio Cole da Sociedade Americana de Matemática em 1951 pelos seus muitos artigos emteoria dos números, e em particular pelo artigo "On a new method in elementary number theory which leads to an elementary proof of the prime number theorem", publicado nos Proceedings of the National Academy of Sciences em 1949.
No início da década de 1950, os investigadores do senador McCarthy descobriram que Erdős tinha uma ficha no FBI, e como ele não era cidadão norte americano foi impedido de permanecer nos Estados Unidos. Passou os 10 anos seguintes em Israel. No início da década de 1960 fez inúmeros pedidos para voltar aos Estados Unidos e foi finalmente autorizado em novembro de 1963.[5]
Nos 30 anos seguintes, Erdős ocupou oficialmente posições em várias universidades de Israel, Estados Unidos e Reino Unido. Essas posições eram apenas formais. Na realidade ele era um nómada sem objetivos definidos, viajando pelas universidades mais prestigiadas. Trabalhava obsessivamente, dormia 4 a 5 horas por dia e tomava anfetaminas para manter a capacidade de trabalho. A dada altura, um amigo desafiou-o a não tomar a droga durante um mês; ele queixou-se mais tarde que durante esse mês a sua produtividade baixara imensamente[5] .
O seu génio e prestígio garantiam-lhe uma recepção acolhedora onde quer que chegasse, e inevitavelmente acabava por escrever um artigo com um qualquer matemático que lhe apresentasse um problema interessante. Por isso, ele é provavelmente o matemático mais colaborativo de todos os tempos, com mais de 1500 artigos escritos em parceria. A comunidade de matemáticos que trabalhou com ele criou em sua honra o Número de Erdős.
Erdős era uma fonte constante de aforismos: "Another roof, another proof" ("Um outro teto, uma outra demonstração", tradução livre), "Um matemático é uma máquina para transformar café em teoremas", "Não precisas de acreditar em Deus, mas precisas de acreditar no Livro" (uma referência a um livro divino hipotéticoque supostamente contém as demonstrações mais sucintas, elegantes e esclarecedoras para todas as afirmativas matemáticas). Erdős usava o termo "partir" para pessoas que tinham morrido, e o termo "morrer" para pessoas que tinham parado de fazer Matemática. Ele chamava as crianças de "épsilons" e gostava delas[5] .
Quando é que a infelicidade do nascimento o surpreendeu?: Quando é que nasceu?
Recapturado: Casado em segundas núpcias
Ruído: Música
Sam: Estados Unidos
Situados num comprimento de onda curta: fascistas
Situados num comprimento de onda longo: Comunistas
SF: Supremo Fascista, representando Deus. Citações onde se pode encontrar a expressão: "O SF criou-nos para se divertir com o nosso sofrimento"; "Quanto mais cedo morrermos, mais cedo lhe estragamos os planos".
Quatro elementos químicos, produzidos artificialmente na última década, ganharam o reconhecimento oficial da União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac) e passam a fazer parte da tabela periódica. Agora, a sétima fileira está completa. Os elementos 113, 115, 116 e 118 ainda não têm nome. O primeiro será nomeado por um grupo de cientistas japoneses do Instituto Riken; os outros, por um consórcio de químicos americanos e russos.
O elemento 113 foi criado por esse grupo de japoneses em três ocasiões entre 2004 e 2012, com o uso de aceleradores de partículas. Os instrumentos fazem elementos menores colidirem e causam a fusão deles. No entanto, esses átomos só sobrevivem por frações de segundo. Esses são os primeiros elementos novos da tabela desde 2011.